Hoje, numa sessão de orientação vocacional com os meus alunos de 9.º ano lembrei-me deste meu tesourinho (sorridente!) e fui há pouco desencantá-lo no baú.
Este pedaço de papel tem já vários anos (é melhor não dizer quantos, que ainda sou uma jovem “inconssiente”!) e é uma cópia de parte de um formulário para candidatura a emprego na empresa Enabler, uma software house do grupo SONAE. Este conjunto de rabiscos valeram-me, na altura, ser uma das 6 pessoas a serem chamadas a entrevista, num domínio de vários alunos de 2 cursos da Universidade do Minho.
Para os que não perceberem, sou uma moçoila “convencida”, nascida na terra do belo presunto e da alheira; fazia (sim, passado) muito desporto; passei pela Escócia em intercâmbio escolar; achava que ia ser programadora para o resto da vida; iria passar férias numa ilha paradisíaca no Hawai (com direito a PC e telemóvel, note-se, que sempre fui uma “mulher das internets”); etc, etc… e só calçava os chinelinhos aos 100 anos!
A vida dá voltas… Fui programadora apenas alguns anos. Sou professora e, neste contexto, até sou mesmo a “chefe na mesa”. Em vez de uma menina, saiu-me na rifa um rapaz. Tenho casa, não como a dos rabiscos, mas uma gavetinha num prédio para pagar ao banco até aos 70 anos. Quanto ao carro, tenho um, já com 20 anos, que quem me deu este não me dá mais nenhum (azar!). Desporto, pratico muito muito, mas a correr à volta dos tachos.
PS – E sim, gostava muito de me divertir e terminei o (grande) curso de Matemática e Ciências da Computação aos 26 anos (Oh, shame on me!)
Este pedaço de papel tem já vários anos (é melhor não dizer quantos, que ainda sou uma jovem “inconssiente”!) e é uma cópia de parte de um formulário para candidatura a emprego na empresa Enabler, uma software house do grupo SONAE. Este conjunto de rabiscos valeram-me, na altura, ser uma das 6 pessoas a serem chamadas a entrevista, num domínio de vários alunos de 2 cursos da Universidade do Minho.
Para os que não perceberem, sou uma moçoila “convencida”, nascida na terra do belo presunto e da alheira; fazia (sim, passado) muito desporto; passei pela Escócia em intercâmbio escolar; achava que ia ser programadora para o resto da vida; iria passar férias numa ilha paradisíaca no Hawai (com direito a PC e telemóvel, note-se, que sempre fui uma “mulher das internets”); etc, etc… e só calçava os chinelinhos aos 100 anos!
A vida dá voltas… Fui programadora apenas alguns anos. Sou professora e, neste contexto, até sou mesmo a “chefe na mesa”. Em vez de uma menina, saiu-me na rifa um rapaz. Tenho casa, não como a dos rabiscos, mas uma gavetinha num prédio para pagar ao banco até aos 70 anos. Quanto ao carro, tenho um, já com 20 anos, que quem me deu este não me dá mais nenhum (azar!). Desporto, pratico muito muito, mas a correr à volta dos tachos.
PS – E sim, gostava muito de me divertir e terminei o (grande) curso de Matemática e Ciências da Computação aos 26 anos (Oh, shame on me!)