Reunião matinal: a minha Groselha-espim ganhou um novo e IMPORTANTE seguidor. Invejem-me! Invejem-me! Invejem-me!
Jantar/Ceia: abaixo os Pitchs, eu quero é um TED!
Caros amigos e seguidores, bem vos disse que o dia 6 seria um dia muito especial para mim e para a minha Groselha-espim, e assim foi…
Pela manhã, lá me dirigi ao local onde tinha agendada, há cerca de 3 semanas, uma audiência. Dentro daquele belo edifício, com interiores revestidos de belos painéis de azulejos, aguardei pacientemente pela minha vez de ser atendida. Caminhei por aquelas escadas e patamares, cobertos de tapetes vermelhos, com o andar mais sublime e feliz que algumas vezes me acompanha. Aliás, ontem não caminhava, deslizava e flutuava, qual Luís de Matos! Para espantar o meu nervosismo, estive o tempo todo a cantar com os meus botões e em voz bem baixinha. Digo-vos que a música que toava na minha cabeça não podia ser mais despropositada, pelo que não enunciarei o nome da música nem o autor, que seria quase um sacrilégio…
Eis que surge a minha vez, e me chamam para entrar na sala. Entrei e sorri para um senhor igualmente sorridente. E, antes que as minhas emoções me atraiçoassem, começo logo por informar o distinto senhor, sentado à minha frente, que:
- “Sou uma pessoa extremamente bem-disposta e de bem com a vida. Tenho as minhas fraquezas e virtudes e, a cada dia que passa, descubro novas virtudes! Contudo, estar aqui hoje e vir pedir-Lhe uma coisa, pode revelar alguma fraqueza da minha parte, pois pedir não é de todo uma coisa fácil para mim. Se fraquejar, não quero que pense que sou fraca, porque não o sou, sou até uma pessoa bastante forte por sinal.”
O senhor sorriu para mim e colocou-me perfeitamente à vontade.
Falei tudo o que tinha para Lhe dizer. Por muitas vezes fiquei com o coração apertado e os olhos congestionados, mas falei tudo, tudo! Apresentei o meu projecto e expus as minhas ideias com muita facilidade porque senti que, ao mesmo tempo, a outra parte me escutava com muita atenção e que, de alguma forma, estava a ter prazer em me ouvir… Numa audiência que estava marcada para decorrer durante 15 minutos, este grande senhor ouviu-me durante 45 minutos! Muito, muito obrigada!
Ora, meus amigos e seguidores, este grande homem chama-se Ricardo Rio e é o Presidenta da Câmara Municipal de Braga, um dos mais recentes seguidores da minha Groselha-espim. Com muito orgulho vos digo que este senhor, depois de ter dado uma entrevista à SIC sobre a polémica dos parcómetros da cidade, me atendeu e, no momento que se despediu de mim, agradeceu-me “por ter conseguido tornar a sua manhã mais especial”.
Dr. Ricardo Rio, não sei se me lê neste momento, mas acredito em si e na sua vontade de mudar o estado das coisas. Prezo muito a sua simplicidade e admiro a sua atitude em dedicar um dia da sua ocupada semana para receber os seus munícipes. Desejo-lhe profundamente que seja sempre bem-sucedido nos projectos que pretende levar adiante e que o futuro o preserve assim, humilde, com o sorriso aberto e olhar simpático e doce que tem. Mais uma vez, os meus sinceros agradecimentos por ontem me ter ouvido!
Vá, este foi o meu relato da manhã de dia 6 de Fevereiro. Pela noite seguia-se o já famoso jantar do grupo Dish Mob, sobre o tema: “Comunicação social: o seu papel no desenvolvimento da inovação e empreendedorismo”.
Cheguei um pouco antes da hora e, fiquei logo totalmente desapontada, afinal essas coisas chamadas “Pitch” são apresentações para serem feitas em apenas 5 minutos! Fiquei extremamente revoltada e indignada com a organização (no hard fellings!), de tal forma que, imaginem, achei-me quase capaz de matar cobras ao pontapé!
Caros senhores, essas coisas dos “Pitchs” são, no meu entender, apresentações para serem realizadas por pessoas tímidas, empreendedores de projectos (quase) sem alma! Claro que a organização tentou logo argumentar comigo defendendo que, por norma, qualquer apresentação deixa de captar a atenção dos ouvintes após os 5 primeiros minutos. Pois senhores vos digo, já vi TEDs no Youtube com cerca de 20 minutos que me prenderam ao ecrã, ao ponto de ter feito reload! Por isso, fica aqui o meu apelo sincero: eu quero um TED, não me revejo num Pitch!
Mas que seja, queriam um Picth, dei-lhes um Pitch! Contudo, antes de colocarem o maldito cronómetro em andamento, pedi um minuto para apresentar o meu manifesto de desagrado. Afinal, estive eu pela manhã numa reunião com Jesus Cristo que me deu 45 minutos de tempo de antena, depois vou cear com os Apóstolos e dão-me apenas 5 minutos! Uma tremenda injustiça, afinal tinha eu escrito um discurso para 45 minutos (mentira!), para naquele momento ser obrigada a falar de improviso! Isto não se faz…
Ligou-se o cronómetro, pé no acelerador, liguei o turbo e cá vai disto! Vá, confesso, diverti-me, mas soube a pouco. No final ultrapassei o tempo regulamentar em cerca de 00:01:50 minutos… Mas acreditem, apesar das críticas positivas que tive, tinha MUITAS mais coisas para dizer… Agradeço a todos os que me parabenizaram pelas minhas palavras e, em especial, aos elementos da organização pela paciência que têm sempre comigo e, já agora, fica aqui o desafio… Para quando terei eu o meu TED?!
Jantar/Ceia: abaixo os Pitchs, eu quero é um TED!
Caros amigos e seguidores, bem vos disse que o dia 6 seria um dia muito especial para mim e para a minha Groselha-espim, e assim foi…
Pela manhã, lá me dirigi ao local onde tinha agendada, há cerca de 3 semanas, uma audiência. Dentro daquele belo edifício, com interiores revestidos de belos painéis de azulejos, aguardei pacientemente pela minha vez de ser atendida. Caminhei por aquelas escadas e patamares, cobertos de tapetes vermelhos, com o andar mais sublime e feliz que algumas vezes me acompanha. Aliás, ontem não caminhava, deslizava e flutuava, qual Luís de Matos! Para espantar o meu nervosismo, estive o tempo todo a cantar com os meus botões e em voz bem baixinha. Digo-vos que a música que toava na minha cabeça não podia ser mais despropositada, pelo que não enunciarei o nome da música nem o autor, que seria quase um sacrilégio…
Eis que surge a minha vez, e me chamam para entrar na sala. Entrei e sorri para um senhor igualmente sorridente. E, antes que as minhas emoções me atraiçoassem, começo logo por informar o distinto senhor, sentado à minha frente, que:
- “Sou uma pessoa extremamente bem-disposta e de bem com a vida. Tenho as minhas fraquezas e virtudes e, a cada dia que passa, descubro novas virtudes! Contudo, estar aqui hoje e vir pedir-Lhe uma coisa, pode revelar alguma fraqueza da minha parte, pois pedir não é de todo uma coisa fácil para mim. Se fraquejar, não quero que pense que sou fraca, porque não o sou, sou até uma pessoa bastante forte por sinal.”
O senhor sorriu para mim e colocou-me perfeitamente à vontade.
Falei tudo o que tinha para Lhe dizer. Por muitas vezes fiquei com o coração apertado e os olhos congestionados, mas falei tudo, tudo! Apresentei o meu projecto e expus as minhas ideias com muita facilidade porque senti que, ao mesmo tempo, a outra parte me escutava com muita atenção e que, de alguma forma, estava a ter prazer em me ouvir… Numa audiência que estava marcada para decorrer durante 15 minutos, este grande senhor ouviu-me durante 45 minutos! Muito, muito obrigada!
Ora, meus amigos e seguidores, este grande homem chama-se Ricardo Rio e é o Presidenta da Câmara Municipal de Braga, um dos mais recentes seguidores da minha Groselha-espim. Com muito orgulho vos digo que este senhor, depois de ter dado uma entrevista à SIC sobre a polémica dos parcómetros da cidade, me atendeu e, no momento que se despediu de mim, agradeceu-me “por ter conseguido tornar a sua manhã mais especial”.
Dr. Ricardo Rio, não sei se me lê neste momento, mas acredito em si e na sua vontade de mudar o estado das coisas. Prezo muito a sua simplicidade e admiro a sua atitude em dedicar um dia da sua ocupada semana para receber os seus munícipes. Desejo-lhe profundamente que seja sempre bem-sucedido nos projectos que pretende levar adiante e que o futuro o preserve assim, humilde, com o sorriso aberto e olhar simpático e doce que tem. Mais uma vez, os meus sinceros agradecimentos por ontem me ter ouvido!
Vá, este foi o meu relato da manhã de dia 6 de Fevereiro. Pela noite seguia-se o já famoso jantar do grupo Dish Mob, sobre o tema: “Comunicação social: o seu papel no desenvolvimento da inovação e empreendedorismo”.
Cheguei um pouco antes da hora e, fiquei logo totalmente desapontada, afinal essas coisas chamadas “Pitch” são apresentações para serem feitas em apenas 5 minutos! Fiquei extremamente revoltada e indignada com a organização (no hard fellings!), de tal forma que, imaginem, achei-me quase capaz de matar cobras ao pontapé!
Caros senhores, essas coisas dos “Pitchs” são, no meu entender, apresentações para serem realizadas por pessoas tímidas, empreendedores de projectos (quase) sem alma! Claro que a organização tentou logo argumentar comigo defendendo que, por norma, qualquer apresentação deixa de captar a atenção dos ouvintes após os 5 primeiros minutos. Pois senhores vos digo, já vi TEDs no Youtube com cerca de 20 minutos que me prenderam ao ecrã, ao ponto de ter feito reload! Por isso, fica aqui o meu apelo sincero: eu quero um TED, não me revejo num Pitch!
Mas que seja, queriam um Picth, dei-lhes um Pitch! Contudo, antes de colocarem o maldito cronómetro em andamento, pedi um minuto para apresentar o meu manifesto de desagrado. Afinal, estive eu pela manhã numa reunião com Jesus Cristo que me deu 45 minutos de tempo de antena, depois vou cear com os Apóstolos e dão-me apenas 5 minutos! Uma tremenda injustiça, afinal tinha eu escrito um discurso para 45 minutos (mentira!), para naquele momento ser obrigada a falar de improviso! Isto não se faz…
Ligou-se o cronómetro, pé no acelerador, liguei o turbo e cá vai disto! Vá, confesso, diverti-me, mas soube a pouco. No final ultrapassei o tempo regulamentar em cerca de 00:01:50 minutos… Mas acreditem, apesar das críticas positivas que tive, tinha MUITAS mais coisas para dizer… Agradeço a todos os que me parabenizaram pelas minhas palavras e, em especial, aos elementos da organização pela paciência que têm sempre comigo e, já agora, fica aqui o desafio… Para quando terei eu o meu TED?!