Um calondro do camandro...

Um calondro do camandro...

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Para quem não sabe, isto é um “Calondro”, é do camandro e eu sou uma sortuda do catano!

E "tudo corre bem, quando acaba bem”.

Nos últimos dias tenho andado mais rápido que o normal, falo ainda mais depressa que o normal e, antes de pensar em fazer já fiz. Estou insuportável. Só em dois dedos de prosa, consigo que o meu interlocutor fique inquieto, tal é o meu estado disparatado. Ora, eu que nem posso beber café, acho que hoje pareço ter engolido uns 4-5… Nada como levar uma anestesia de trânsito na Cidade InBicta numa sexta-feira ao final da tarde, para terminar o dia em estado quase catatónico…

Estou cansada minha gente (Ahhh… mas é sexta-feira, yeah!). Quando estou neste estado, não devia aproximar-me sequer do PC… É que já liguei o piloto-automático e, este raio de equipamento que trago comigo de origem, costuma levar-me por caminhos demasiado sinuosos e quase hilariantes… Se eu escrever alguma parvoíce, aviso já: a culpa é do piloto, que eu não sou (NADA!) assim.

Na foto, a faca ali do lado do calondro é só para vocês terem uma noção do tamanho do coiso, que hoje ainda não me meto com ele.

Há já alguns anos que procurava esta variedade de abóbora. Em tempos, descobri uma receita de “Doce de Fiandeira”, feito com uma abóbora especial, chamavam-lhe “cabaço”. Depois de uma tentativa fracassada com uma abóbora de cor verde aqui do Minho, que me fez uma *bela* bolha num dedo indicador de tanto andar de "esbichador" na mão, desisti da sua procura.

No ano passado um amigo falou-me desta abóbora, ao que parece muito comum na zona de Guimarães e Fafe. O amável senhor ofereceu-me até as sementes (muito engraçadas e diferentes), que me enviou pelos CTT, para que a minha mãe as semeasse lá em cima. A minha mãe assim o fez, e deitou as pevides no quintal… Não é que mal nasceram, um raio de um bicho lhes comeu logo o grelo?! (atenção que estou mesmo a falar de “bichos” e de “grelos”, não sejam badalhocos!).

Mas desta vez não desisti… Por estes dias, encontrei um artigo sobre o “Calondro” e pedi ajuda a uma amiga de Guimarães, para ela ver se os encontrava por lá, no Mercado Municipal. A Fernanda encontrou-se comigo há pouco, quando eu chegava das minhas andanças pelo Porto e trouxe-me este belo exemplar. Obrigada!

Agora, ando eu aqui em pulgas, feliz como uma criança que acabou de receber uma bela prenda! Em breve, vai haver novidades aqui no meu cantinho, por agora, aproveito e partilho convosco o belo artigo que li. Vá, cultivem-se que vale a pena ler:

https://saberescruzados.wordpress.com/tag/bolo-de-colondro/
 

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