Vale-me eu não ser uma paridinha...

Vale-me eu não ser uma paridinha...

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O que me vale é que eu não sou uma paridinha*…

Ora eu, florzinha de estufa, decidi na passada sexta-feira aceitar o convite e ir à cerimónia de encerramento dos 2 anos de InvestBraga. Um dos palestrantes era o nosso PM e eu ainda pensei vir ter a sorte (!?) de tirar uma selfie com ele, para depois publicar aqui.
– Bem sei, era muita pretensão da minha parte.
De qualquer maneira, quando o António Costa entrou na sala, e enquanto caminhava entre as alas de cadeiras, ao passar na minha, cumprimentou-me (só) a mim! Fiquei que “nem posso”, com tanta altivez, mas a mania da vedeta passou-me depressa… Olhei em volta e percebi que era a única mulher da fileira e, afinal, o senhor foi apenas cavalheiro.

– Mas para que é que saíste tu de casa Arménia?! – reclamo eu agora.
– Ficavas tão bem na estufa…
Estou eu agora aqui com uma gripe do caraças! Bem sei que não me posso queixar muito, afinal é a primeira de todo o “Inverno”, mas a minha sinusite consome-me. Esta dor de cabeça que estala persegue-me desde ontem. Não fosse eu transmontana, de uma cepa do catano, insisti em vir para a cozinha fazer aquilo que mais ninguém faz por mim. São 18:00, assim vai o meu fogão e do forno já saiu o Bolo de Cenoura que o piqueno reclama há já alguns dias.

* A expressão é da minha mãe, não sei se vem sequer no dicionário popular. Exemplo:

Um dia, a minha mãe foi ao médico com a minha (saudosa) tia Margarida. Enquanto lhe desencravam um pêlo (ou assim) a pobre senhora gritava de tanta dor. Diz a minha mãe envergonhada:
– Oh Guida, não grites tanto… – mas a minha tia fazia-se ouvir em toda a enfermaria. A dada altura pergunta uma enfermeira:
– A senhora teve filhos?!
– Não senhora, não tive.
– Ah! Então é por isso que a senhora grita tanto!
Moral: a minha querida tia era uma paridinha.

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