Mais tarde ou mais cedo teria mesmo de o dizer: a Groselha-espim vai mudar de imagem!
Há alturas na nossa vida que temos de tomar decisões difíceis:
– Damos o salto ou não? – receamos muito e vemo-nos como o tolo a caminhar na borda da ponte…
– Pulamos e caímos, ou voamos?! Caramba, VOAMOS! Não dizem por aí que a sorte protege os audazes?
Comecei o ano de 2016 a planear as mudanças deste ano. Infelizmente, quando a nossa escala é ainda tão pequena, todo e qualquer investimento nos parece assustador porque implica mais e mais esforço da nossa parte. Com mais tristeza (e algum desalento) ainda vos digo, e porque o constato na própria pele, que as microempresas dependem apenas e só do trabalho de quem as leva para diante. Tudo o que se fala por aí de apoios à nossa escala, não passam de floreados bem contados para inglês ver, quando, na verdade, se revelam apenas como o cruel Jogo-da-forca. Startups?! Já nem posso ouvir falar delas. “As pessoas” esquecem-se que não vestimos e não comemos bits ou bytes, que não apenas os que concebem Apps são os mais criativos e que, para o serem, nem sempre é preciso reinventar a Roda. Sabem, a pequena indústria um dia também pode ser grande? Não pelo tamanho mas simplesmente magnânime...
A Groselha-espim vai mudar: não no conteúdo, mas na imagem e na forma. Anuncio agora que as vendas estão temporariamente suspensas pois, dos frascos de doces e agridoces “antigos”, já não existe um único exemplar em stock. No momento, vale-me o facto de esta não ser a minha única actividade para o sustento do meu pequeno agregado familiar.
Nas últimas semanas trabalhei IMENSO e não partilhei (propositadamente) uma décima parte daquilo que fiz. Quero fazê-lo mais tarde, com a devida pompa e circunstância que pretendo dar à nova era que agora começa.
Até esta data, cheguei sozinha. Todo o trabalho desde a confecção, design, impressão, recorte, rotulagem, webdesign, promoção, etc., etc., fui sempre eu que o realizei, bem ou mal. Fi-lo dentro dos meus conhecimentos e da formação académica que possuo. Falhei em alguns aspectos, reconheci-o e reconheço-o. Quando começamos a crescer um pouco, torna-se impossível imputar tanto trabalho a nós próprios e, acima de tudo, acaba por ser inexequível avaliar o custo dos artigos que produzimos.
Na nova era que agora começa, parte do trabalho que enumerei acima já não será realizado por mim. A minha impressora e a plotter de recorte vão agora ter algum descanso, pois o trabalho será realizado de forma mais profissional e perfeita numa indústria gráfica. O desenho dos meus novos rótulos está a cargo de um excelente profissional, mas sob o meu olhar atento e opinativo. O que já sucedeu com meu logótipo da marca, que sofreu um refresh.
Nem que o quisesse mostrar, no momento, ainda não há nenhum artigo “concluído”. Sei bem o que quero. Pretendo continuar a dar aos meus produtos uma imagem carinhosa e artesanal, mas agora mais leve e “clean”. Adianto apenas que aquele paninho que se acostumaram a ver sob a tampa dos meus doces/agridoces vai desaparecer!
Vou abandonar a ideia do “frasquinho rural da avozinha”. Bem sei que muitos vão dizer que “era bonito”, que “gostavam”, mas tem mesmo de ser… Aquele paninho enfermava de vários males: o tecido era caro, era a minha mãe que o cortava (nunca contabilizei este custo!), era difícil de colocar com a ráfia e, pior, no final o consumidor deitava-o fora. É que nem para fazer mantinhas de patchwork o pano servia… Todos os meus princípios de sustentabilidade falhavam aqui!
Na nova imagem dos artigos sei bem o que quero, por saber o que não quero. Não quero conceber um simples frasco de doce, agridoce ou licor: quero fazer uma prenda! Quando alguém comprar um produto Groselha-espim, quer seja para si ou para oferecer, irá pegar nele com o carinho especial de quem vai oferecer uma prenda.
Chamo-me Arménia Rua e não faço doces, faço prendas doces!
Pulei e (re)descobri que… Hey tenho asas nos pés e salto!
https://youtu.be/ 2Z4W_hUWgOc
Há alturas na nossa vida que temos de tomar decisões difíceis:
– Damos o salto ou não? – receamos muito e vemo-nos como o tolo a caminhar na borda da ponte…
– Pulamos e caímos, ou voamos?! Caramba, VOAMOS! Não dizem por aí que a sorte protege os audazes?
Comecei o ano de 2016 a planear as mudanças deste ano. Infelizmente, quando a nossa escala é ainda tão pequena, todo e qualquer investimento nos parece assustador porque implica mais e mais esforço da nossa parte. Com mais tristeza (e algum desalento) ainda vos digo, e porque o constato na própria pele, que as microempresas dependem apenas e só do trabalho de quem as leva para diante. Tudo o que se fala por aí de apoios à nossa escala, não passam de floreados bem contados para inglês ver, quando, na verdade, se revelam apenas como o cruel Jogo-da-forca. Startups?! Já nem posso ouvir falar delas. “As pessoas” esquecem-se que não vestimos e não comemos bits ou bytes, que não apenas os que concebem Apps são os mais criativos e que, para o serem, nem sempre é preciso reinventar a Roda. Sabem, a pequena indústria um dia também pode ser grande? Não pelo tamanho mas simplesmente magnânime...
A Groselha-espim vai mudar: não no conteúdo, mas na imagem e na forma. Anuncio agora que as vendas estão temporariamente suspensas pois, dos frascos de doces e agridoces “antigos”, já não existe um único exemplar em stock. No momento, vale-me o facto de esta não ser a minha única actividade para o sustento do meu pequeno agregado familiar.
Nas últimas semanas trabalhei IMENSO e não partilhei (propositadamente) uma décima parte daquilo que fiz. Quero fazê-lo mais tarde, com a devida pompa e circunstância que pretendo dar à nova era que agora começa.
Até esta data, cheguei sozinha. Todo o trabalho desde a confecção, design, impressão, recorte, rotulagem, webdesign, promoção, etc., etc., fui sempre eu que o realizei, bem ou mal. Fi-lo dentro dos meus conhecimentos e da formação académica que possuo. Falhei em alguns aspectos, reconheci-o e reconheço-o. Quando começamos a crescer um pouco, torna-se impossível imputar tanto trabalho a nós próprios e, acima de tudo, acaba por ser inexequível avaliar o custo dos artigos que produzimos.
Na nova era que agora começa, parte do trabalho que enumerei acima já não será realizado por mim. A minha impressora e a plotter de recorte vão agora ter algum descanso, pois o trabalho será realizado de forma mais profissional e perfeita numa indústria gráfica. O desenho dos meus novos rótulos está a cargo de um excelente profissional, mas sob o meu olhar atento e opinativo. O que já sucedeu com meu logótipo da marca, que sofreu um refresh.
Nem que o quisesse mostrar, no momento, ainda não há nenhum artigo “concluído”. Sei bem o que quero. Pretendo continuar a dar aos meus produtos uma imagem carinhosa e artesanal, mas agora mais leve e “clean”. Adianto apenas que aquele paninho que se acostumaram a ver sob a tampa dos meus doces/agridoces vai desaparecer!
Vou abandonar a ideia do “frasquinho rural da avozinha”. Bem sei que muitos vão dizer que “era bonito”, que “gostavam”, mas tem mesmo de ser… Aquele paninho enfermava de vários males: o tecido era caro, era a minha mãe que o cortava (nunca contabilizei este custo!), era difícil de colocar com a ráfia e, pior, no final o consumidor deitava-o fora. É que nem para fazer mantinhas de patchwork o pano servia… Todos os meus princípios de sustentabilidade falhavam aqui!
Na nova imagem dos artigos sei bem o que quero, por saber o que não quero. Não quero conceber um simples frasco de doce, agridoce ou licor: quero fazer uma prenda! Quando alguém comprar um produto Groselha-espim, quer seja para si ou para oferecer, irá pegar nele com o carinho especial de quem vai oferecer uma prenda.
Chamo-me Arménia Rua e não faço doces, faço prendas doces!
Pulei e (re)descobri que… Hey tenho asas nos pés e salto!
https://youtu.be/