Os melhores seguidores do Facebook são os meus!
Por estes dias, multiplicam-se os envios de pedidos a amigos e seguidores para convidar todos os seus amigos a gostar de páginas de negócios. Temos recebido imensos destes convites por dia, quase em corrente.
Tenho 10.800 seguidores e a ideia de muitos de vós o virem a fazer é tentadora. Contudo, estes pedidos padecem, a meu ver, de alguns constrangimentos. O primeiro é serem agora em demasia, caindo na sua desvalorização. Em segundo, acho que são uma invasão da nossa área de notificação, que esperamos sempre nos “notifique sobre as coisas que realmente nos interessam”. Acho que estes convites deviam ser enviados de forma quase cirúrgica e não indiscriminadamente. É a minha opinião, note-se.
Mais do que ter novos seguidores, devemos estimar, agradecer e cultivar os que já temos, que conquistámos, muitas vezes por mérito próprio, e com os quais vamos conseguindo manter uma conexão.
Que interessa ter mais seguidores se, na sua grande maioria, muitos não se interessam minimamente pelo nosso negócio ou não vão sequer ver as nossas publicações? Ou ainda, se vêem uma ou outra, não se identifiquem com ela? NADA. O algoritmo do Facebook é castrador. Para encontrar um oásis é preciso atravessar o deserto.
Eu tenho seguidores e amigos fantásticos. Por estes dias, tanto conhecidos como anónimos, trouxeram cá a casa fruta, frascos e açúcar solidários. Muitos, pela distância, quiseram ajudar-me de algum modo e a forma que melhor encontraram foi fazer-me encomendas online. Houve até quem me contactasse a pedir o NIB para me enviar ajuda financeira para a minha empreitada (ai, que tonta a Conceição!).
Não é a pedir que teremos sucesso. É a dar. Quando será que as pessoas entendem isso?! Quanto mais eu dou, mais recebo. Recebemos até de quem não esperamos receber, que é ainda mais gratificante.
Não recebem? Se calhar é porque não dão o suficiente... Dar, muitas vezes, cansa, exige de nós. Cansa o corpo e não a alma. Dormimos melhor. Eu ando cansada! Mas não dêem com uma mão e esperem com a outra. Nem sempre recebemos pela mão de quem hoje aceita. Às vezes tarda, mas recebemos sempre.